Trote violento no curso de Medicina será apurado pela UFU
Comissão vai instaurar procedimento interno para apurar denúncia. Reitoria afirmou em nota que trotes são proibidos na universidade federal desde 1993. UFU a...
Comissão vai instaurar procedimento interno para apurar denúncia. Reitoria afirmou em nota que trotes são proibidos na universidade federal desde 1993. UFU alega que trotes violentos são proibidos na instituição desde 1993 Reprodução/TV Integração A Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) abriu, nesta quarta-feira (22), uma investigação interna para apurar denúncias de violência sofridas por estudantes calouros durante festas da torcida organizada do curso de Medicina. Os atos violentos teriam ocorrido em dezembro, em Uberlândia, e só chegaram ao conhecimento da polícia nesta semana. O g1 procurou a Polícia Civil de Uberlândia para saber se o órgão investiga o caso criminalmente. Segundo o delegado-chefe do 9° Departamento de Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito, foi a polícia de Belo Horizonte que recebeu a denúncia com imagens dos trotes violentos. A delegacia de Uberlândia, portanto, aguarda o recebimento do material para averiguação e entendimento do caso. Se confirmado que os atos aconteceram em Uberlândia, será aberto o inquérito e investigada qual a tipificação legal para os crimes supostamente cometidos por alunos veteranos da UFU. 🔔 Receba no WhatsApp notícias do Triângulo e região Segundo a direção da Famed, bem como a coordenação do curso de Medicina, não há normativa ou ato de reconhecimento da "Bateria Medonha" que seria a responsável pelos eventos pela Unidade Acadêmica. Em nota, a Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia informou ainda que o trote violento é proibido na instituição desde 1993, conforme estabelecido pela Resolução 15/93, do Conselho Universitário (Consun). As punições para o infrator podem variar desde a suspensão ao seu desligamento definitivo da instituição. Alunas são vítimas de racismo em trote de recepção de calouros na UEMG Alunos do curso de medicina da UFTM cospem bebidas em colegas do 1º ano durante trote Estudante de medicina é expulso da Intermed Minas após defecar em bebedouro infantil da Funel O g1 também entrou em contato com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFU e com a Associação Atlética Acadêmica Marcel Resende Davi (AAAMRD) para entender os posicionamentos das instituições a respeito do caso e a AAAMRD informou que manifesta repúdio aos atos violentos praticados contra os membros do curso e lamenta pelo constrangimento sofrido pelos alunos. Leia a nota completa abaixo. "Com relação às reportagens veiculadas nesta semana envolvendo cenas promovidas por estudantes de medicina da Universidade Federal de Uberlândia, A Associação Atlética Académica Marcel Resende Davi (A.A.A.M.R.D.) Manifesta repúdio aos atos violentos praticados contra os membros do curso e lamenta pelo constrangimento sofrido pelos alunos. A faculdade de medicina da Universidade Federal de Uberlândia conta com duas principais instituições formadas por acadêmicos regularmente matriculados no curso, o diretório acadêmico e a atlética. Assim sendo, a torcida organizada (Medonha) não ,é reconhecida e tampouco integrada no estatuto de nenhuma das duas instituições. Diante disso, cabe ressaltar que a atlética se destina a promover a prática esportiva e a integração entre os discentes, organizando e participando de competições esportivas. Assim sendo, a atlética afirma que não possui qualquer relação com o evento divulgado, sendo que possui personalidade jurídica, gestão e património próprios, não se confundindo com o grupo que organizou o evento. Ademais, os uniformes utilizados pelos estudantes nas imagens divulgadas não são confeccionados, distribuídos ou comercializados pela atlética, tampouco possuem logo ou nome da associação esportiva. Por fim, nos colocamos à disposição para demais esclarecimentos quanto às atividades realizadas pela AAAMRD, assim como colaboradores para os processos que eventualmente ocorrerão." 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas